Já falei sobre esse mesmo assunto, aqui mesmo, mas acredito que a temática abordada é muito mais pertinente, pois nos motiva muito a falar sobre, criando uma verdadeira corrente pelo bem!
Por esse motivo, postarei um texto do nosso amigo Levi Ribeiro, onde o mesmo expõe sua inqueitação diante dessas reflexões.
Olhar as pessoas!
*Por Levi Ribeiro em 10/1/2011
Uma das perguntas mais repetidas ao longo da história da humanidade é:
O que será que ele (a) quer com isso?
Não é diferente com nenhum outro ser humano que se tenha percebido em dado momento da vida, questionando essa ou aquela atitude de outro ser humano idêntico a todos os outros seres humanos. Isso porque desde quando existem relatos de relacionamentos entre pessoas, percebe-se uma disputa por um controle do homem sobre o outro homem.
O grande fenômeno que impulsiona muitas das ações é o desejo de poder. Poder manipular a vida e a morte; a alegria e a tristeza; a dor e o prazer dos outros seres humanos criados à imagem e semelhança Daquele que nos deu a vida.
As pessoas, que estão presentes em todos os lugares, têm seus papéis a desempenhar dentro de um plano de existência da espécie humana, e o grande atropelo desse processo dá-se pelo fato de não conhecermos quem realmente somos e qual a contribuição que temos a dar dentro do plano existencial do gênero humano.
Uma pergunta surge em meio a esse raciocínio: Pra fazer o quê, foi que eu vim à existência neste tempo?
Comecemos então a buscar as respostas. Quem eu realmente sou? Qual o meu papel em todos os momentos que vivo?
Tenhamos a plena certeza de que não somos diferentes de nenhum outro ser humano, que já passou pela experiência magnífica da vida, em seu tempo determinado pelo Criador, e que toda a ciência é patente à humanidade pelo atributo divino da sabedoria de despertar a curiosidade, pesquisar, descobrir, retirar da natureza e transformar o objeto de sua pesquisa em algo importante ao bem estar dos demais seres humanos, sem ter o direito de trazer pra si a propriedade da essência, da base constitucional de toda a matéria existente ao nosso redor. Observando uma edificação percebemos que todos os materiais utilizados têm a mesma origem: O tijolo, feito de barro. Onde encontramos o barro? Portas de vidro temperado à prova da balas. De que é feito o vidro? Areia submetida à altíssima temperatura, produzida pelo fogo, outro elemento da natureza, transforma-se no vidro que utilizamos sem sequer darmos conta do processo que o transformou. Os vergalhões de ferro. Ferro mineral extraído de jazida descoberta em determinado local e que lá foi produzido por ação da natureza que produz sem custo algum para o ser humano tudo que ele, homem, foi capaz de descobrir e usufruir com tanta propriedade.
Analisando a grandeza deste universo e a capacidade criativa do único ser colocado neste plano para dominar sobre todos os elementos citados acima e outro não mencionados, justificando o termo “Feitos à imagem e semelhança do Criador”, não é difícil perceber por que esse ser tem tanto desejo de poder sobre os demais seres. Em sua grande maioria, desconhecedores de sua origem e destino, tampouco de sua missão, papel ou como deseje chamar...
O importante neste processo evolutivo é que tenhamos a percepção de igualdade entre todas as pessoas, quer conheçamos ou não! Sabendo-se que cada pessoa tem seu papel importante dentro deste cenário magnífico que se coloca paulatinamente a cada alvorecer segundo a segundo, sem se dar conta das emoções e sentimento daqueles que foram colocados no universo para dominar sobre tudo, menos sobre Ele, o Tempo. Tempo que contamos e ele nem se dá conta de nossa conta. É inexorável.
Portanto busquemos a nobreza de olhar as pessoas como pessoas, semelhantes em tudo. Reconhecendo e entendendo sempre no outro, atributos divinos e fraquezas humanas. Em nada somos distintos. Sendo ao mesmo tempo seres únicos, ricos pela peculiaridade, impares por natureza e próximos pela essência.
Lembre-se: Olhar as Pessoas como Pessoas – É o seu principal papel !!!
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