Seja Bem-Vindo...

Acredito que esta frase define muito bem, o meu objetivo com a criação deste Blog.

"Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras." (William Shakespeare)

A esse espaço que é meu e é seu, se desejas contribuir...

sábado, 25 de junho de 2011

Retorno

Todos nós precisamos de um (ás vezes vários) período de isolamento, eu passei por isso e agora, o retorno pede o que mais fala sobre mim e meus momentos: MÚSICA! E essa expressa perfeitamente o meu momento de agora...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

É você


Para quem está sempre na busca incessante de um amor ou para quem tem e está sempre em busca de aperfeiçoar-se na prática de amar!

É Você
Tribalistas
Composição : Marisa Monte, Arnaldo Antunes E Carlinhos Brown

É você
Só você
Que na vida vai comigo agora
Nós dois na floresta e no salão
Nada mais
Deita no meu peito e me devora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora

É você
Só você
Que invadiu o centro do espelho
Nós dois na biblioteca e no saguão
Ninguém mais
Deita no meu leito e se demora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora
Na vida só resta seguir
Um ritmo, um pacto e o resto rio afora


sexta-feira, 3 de junho de 2011

CONSELHO


CONSELHO
Theo Silva
                                           
Bem sei que é impossível
entre nós dois uma aproximação.
No entanto, por que teus olhos
conversam tanto com os meus?

Evita eu te querer! Mata essa ilusão!
Sofre como eu...

O que será de nós se a cidade conhecer
essa força do destino a jogar entre nós dois?
O que será de ti! O que será de mim!
O que será, enfim, do nosso amor depois...

Censura!...Escândalo!...Maldade!...
Tudo há de surgir escandalosamente
como recompensa dessa felicidade.

Sofre, como eu, a ventura desse bem,
JESUS também amou a MARIA MADALENA,
sofreu mais do que nós dois
e nunca disse a ninguém.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aceitando as Diferenças


Recentemente ouvi de um amigo que a violência nada mais era, que o desrespeito as diferenças, analisando friamente a questão, é verdade. Os conflitos são gerados exatamente porque não aceitamos a maneira do outro, quando difere do que nós queremos e somos... E como é difícil respeitar as diferenças pertinentes a cada um, pois se assim fosse a convivência com outras pessoas passariam por menos choques, culturais, religiosos, de gerações e assim por diante. Esse artigo, escrito pelo Dr. Flávio Gikovate, é datado de abril de 2000, mas é muitíssimo atual. Compartilho...


sábado, 28 de maio de 2011

♥ Grito de Alerta ♥


Viver situações como esta, descrita na música, é tão comum!

Se ver entre a razão e a emoção e quem deve vencer esta dura batalha?

Difícil responder, essas “coisas” de sentimentos são tão complexas, tão recheadas de valores pessoais, tão intrínsecos... curtamos a música e deixemos que o grande mestre Tempo se encarregue de mais essa missão, afinal tudo dá certo no final!


domingo, 22 de maio de 2011

O meu amor


Às vezes só uma música pode expressar o temos no coração, pois retrata de forma gostosa aos ouvidos, sentimentos nossos, tão particulares. É esse o caso agora, mais uma vez...



O Meu Amor
Alcione & Maria Bethania 
Composição : Chico Buarque

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Gostoso Demais



 Gostoso Demais 
Maria Bethania

Tô com saudades de tu meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja e vai buscar
Meu bem querer
Não posso ser feliz assim
Tem dó de mim
Que é que eu posso fazer
Tô com saudades de tu meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz

terça-feira, 17 de maio de 2011

VER VENDO...


"Que este texto nos sirva de inspiração, nessa nossa luta de Olhar as pessoas como pessoas, antes de qualquer coisa. Não deixemos que o pior aconteça para reconhecer quem de fato é importante em nossas vidas..."

De tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não - vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe um bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser que também ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher (e desconhece os seus segredos e desejos), isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Otto Lara Rezende