Seja Bem-Vindo...

Acredito que esta frase define muito bem, o meu objetivo com a criação deste Blog.

"Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras." (William Shakespeare)

A esse espaço que é meu e é seu, se desejas contribuir...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Adriana Calcanhotto - Gatinha manhosa


Música gostosa, para embalar nossa rotina!

ESPETÁCULO DA VIDA



A vida é mesmo fascinante, num belo dia nossos pais se preparam para nossa chegada e nós estreamos nesse mundo de forma triunfal, chamando a atenção de todos. Depois de algum tempo, lá estamos nós, se tivermos sorte, entrando pela porta da frente dos ônibus, exibindo nossa carteira de gratuidade. A questão é simples, porém crucial, o que estamos fazendo no intervalo entre nascer e envelhecer? Se pensarmos bem, o tempo é curto e só nos resta desempenhar bem o papel que nos foi designado pelo Criador, no espetáculo da vida. Oportunidades nos são dadas a todo o momento e não voltam, não tem reprise, muito menos “vale a pena viver de novo”, é na hora, abrem-se as cortinas e somos sem ensaio, levados ao centro do palco.
O mais cativante, é que nesse espetáculo podemos ser o que quisermos, sabendo que todo papel tem seus riscos, seus bônus e seus ônus, afinal atuamos sem dublês. Se lembrássemos que a remuneração pelo trabalho vem à jato, não espera o amanhã, nem o final do mês, que sabe não repensaríamos os personagens que assumimos no decorrer da vida? Se lembrássemos que dividimos a cena com centenas, milhares de outros colegas na arte de viver e que somos também responsáveis por cada um deles, quem sabe jamais aceitaríamos o papel de vilão?
Não dá para pensar nessas questões, quando o público levanta para aplaudir (ou não), quando as cortinas estão prestes a fechar-se, não temos segunda chance, não há uma trilogia. Temos o dever de reescrever, readaptar o script e fazermos sempre o melhor, como se todos os dias fossemos indicados e fortes candidatos a ganhadores do Oscar! 


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mas, não podia deixar de desejar...

Natal: festa ou propaganda enganosa?

Nesta época tão festiva, onde tudo se ilumina, inclusive nossos corações, peguei-me numa reflexão rápida, porém extremamente pertinente. Dezembro é um período onde muitos recebem um “chamado” para fazer o bem, claro que isso não chega a ser nocivo, mas a questão não é essa. Campanhas em favor do próximo são bem mais divulgadas, a vontade de ajudar é notória, mas onde estão os ajudantes do bom velhinho, no decorrer do ano? Campanha para arrecadar alimentos, brinquedos e etc., mas quem cuida de quem no próximo ano?
Sempre haverá Natal, se permitirmos o nascimento de Jesus em nossos corações a cada novo dia, é como sempre ouço: “Um dia de cada vez, é assim que se vive”, não podemos olhar para o lado apenas uma época do ano, sempre haverá que precise de nós. Juntos, chegaremos bem mais longe!!!

Hino ao Amor - Maysa

O que fazer para alcançar a felicidade em 2011?


Com mais um ano acabando e outro doidinho para começar, é comum pararmos para uma espécie de reciclagem mental, um verdadeiro balanço de tudo o que vivemos e o que ainda queremos para nós. É normal do animal humano, buscar não cair na monotonia existencial, mesmo que para isso enfrentemos o contraditório, para não sermos vítimas de uma rotina chata e deprimente, jamais devemos nos sentir confortáveis diante da vida. Estar confortável é sem perceber perder a energia vital que nos impulsiona a criar e a realizar. Acabamos quase sempre errando ao tentar acertar ao prever o quanto ainda iremos ser felizes, com sucesso, saúde, buscamos a resposta em nossos corações, quando na verdade, pode estar em nossas mentes.
Não é preciso passar por nenhuma tragédia para alcançar um novo sopro espiritual, muito menos ganhar um prêmio na loteria, para se sentir realizado e feliz. Essa sensação pode estar nas coisas simples da vida, como um natal em família ou um réveillon diferenciado de todos os vividos anteriormente. Para alcançarmos a felicidade tão almejada por 10 entre 10 pessoas, no ano que se aproxima e em todos os outros, é primordial acreditarmos nela, sem se conformar com o que se tem, sem se sentir confortável, querendo sempre mais, acreditando na ideia de que é possível fazer mais e melhor.
Assim como uma comida boa é aquela que nos deixa com a vontade de repeti-la, a vida também é assim e nós precisamos acompanhar esse ritmo, pois não nascemos prontos e acabados, estamos aprendendo na grande universidade da existência, exatamente por isso não é aceitável que no nosso tradicional balanço de fim de ano, afirmemos que estamos bem e satisfeitos consigo mesmo. Somos seres insatisfeitos por natureza e nada mais justo, que precisemos de uma dosezinha de ambição (não ganância!), coragem, ousadia...
Não sejamos reféns do passado, entremos em 2010 apostando e nós mesmos, nos achando como um livro em sua edição mais renovada e um pouco ampliada. É nosso posicionamento perante a vida que determina nossa felicidade, um conjunto de uma mente voltada para as pequenas e boas coisas da vida e um coração leve, pela plena vontade de que só coisas boas aconteçam.
Nadja Nascimento

terça-feira, 21 de dezembro de 2010


HOJE FOI UM DIA SUPER ESPECIAL, FOI POSSÍVEL REAFIRMARMOS QUE DE NADA ADIANTA O QUE TEMOS NA VIDA, SE NÃO TIVERMOS PESSOAS ESPECIAIS QUE NOS IMPULSIONEM! NÃO IMPORTA QUANTO TEMPO FAZ E SIM A INTENSIDADE DOS MOMENTOS QUE VIVEMOS JUNTOS... ENTÃO, AO FIM DESTE DIA, FAÇO MINHAS, AS PALAVRAS DO POETA:

"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" VINÍCIUS DE MORAES

ELEGENDO PRIORIDADES...

Hoje estou meio triste e por esse motivo, quero dividir um pequeno texto, que sempre me faz pensar e repensar...
O que com toda certeza fará vocês pensarem também!!!!!!
Beijão

Elegendo prioridades



O que estamos considerando importante? O que estamos colocando como prioridade em nossas vidas? Levamos uma vida onde o risco é mais importante, onde vínculos verdadeiros estão a cada dia se dissolvendo, já não se sabe o significado das palavras gratidão, agradecimento, amor, saudade... elas foram trocadas por poder, dinheiro, ganância! Já não sentimos prazer por coisas pequenas, talvez seja até difícil enumerá-las, tentemos então uma listinha: Quantos amigos reconhecem nossa voz ao telefone, quantas pessoas visitamos e quantas nos visitam (por enfermidade não conta!), quantos amigos convidamos e quantos comparecem às nossas festas, quantas vezes passeamos sem pressa de voltar, quantas pessoas nos fazem sorrir com espontaneidade... pensemos bem ao responder e pode ser que as respostas não sejam nada animadoras e que sofremos de um mal comum atualmente, a falta de convivência com pessoas. É isso mesmo, automaticamente sem nos darmos conta, vamos nos afastando daquelas coisas, hábitos e pessoas que realmente são importantes e continuamos nosso caminhar acelerado, ignorando nomes, rostos, vozes.
Porque só começamos a repensar nossas vidas, quando algo a ameaça? Não seria mais fácil manter a alegria de viver, mesmo que pra isso precisássemos abrir mão de muitas coisas que, anteriormente julgávamos importantes. Tentemos sempre ser nós mesmos, mas repaginados sempre, Conhecendo novas pessoas, redescobrindo as que já conhecemos, visitando novos lugares, provando o inusitado, rindo da nossa própria falta de ideias melhores, amando, sorrindo, se permitindo. Sentir o prazer em se reciclar, recriar, recompor a canção já cansada, rever valores, quebrar velhos conceitos, abrir os olhos e o coração, descruzar os braços e parar de culpar o mundo. Não usemos mais a desculpa de não ter tempo, se não tem, crie ora! O ser humano é um poço de criatividade, usemos isso a nosso favor.
Que tal experimentarmos uma vida menos acelerada?

Nadja Nascimento

domingo, 19 de dezembro de 2010

Qual a importância do abraço


A cada dia que se passa reflito sobre a importância do abraço, há quem diga que para alcançar a felicidade temos de abraçar no mínimo 25 pessoas por dia!
Mas, não é abraçar por abraçar. Vou além, o poder curativo que tem o mesmo, por tantas vezes nos sentimos tão sós, vazios que a vontade é nos fundirmos em alguém. Por qual motivo não damos a oportunidade de que alguém nos abrace? Vivemos tão incrédulos com as pessoas, com o mundo, que não nos permitirmos grandes contatos, isso pouco a pouco nos adoece, nos causando extremo mal. O tempo vai passando sem que seja possível conhecer e ser conhecido, passamos sem existirmos, vemos sem ver, conversamos sem compreender, beijar na boca sem amor, quando chega aquele ponto onde temos mais contatos profissionais, do que amigos, o que fazer?
Sugiro uma campanha, uma corrente, vamos nos adotar, adotemos uns aos outros, numa infindável corrente de amor ao próximo e a nós mesmos, amemos sem interesses, sejamos carinhosos sem distinções, tentemos sempre sermos melhores que ontem, o tempo é curto, a vida passa num instante.
Não adiantará só reclamar, a sociedade não mudará sozinha sem que haja a legítima mobilização de cada participante dela. Abraçar e ser feliz são uma questão de escolha, pois é através das nossas escolhas que temos sempre, o destino merecido.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Alguém muito especial, me enviou esta mensagem, hoje pela manhã, julgando que eu precisava ler e assim foi, como numa conexão espiritual caiu como uma luva, perfeitamente, como era de se esperar de alguém que me conhece tão bem!

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos,  miúda,
e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda  vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido,  com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra  solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala  de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio  dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em  direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho,  inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me  interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um  filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
-  Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um  pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por  princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não  depende de  como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo  minha expectativa.
E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão  que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu  posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho  em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso  levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem  autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é  bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em  conseqüência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:
-  Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar  o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta  época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira  aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte  de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada  por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda  continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida,  sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para  anotar:
COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números  que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe  que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que  quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.

‘Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as  pequenas coisas
 5.  Ria muitas vezes, durante muito tempo e  alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir,  passe muito e muito tempo com ele /ela!

6.  Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que  ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que  quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado  com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça  viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país  diferente, mas NÃO para onde  haja culpa

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada  oportunidade.

E, se não mandar isto a pelo  menos quatro pessoas - quem é que se importa?
Serão apenas menos  quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma
mensagem sua.

Mas se puder pelo menos partilhe com alguém!

"De nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."



Para começar bem

De coração aberto, neste exato momento estou apegada com algumas questões perturbadoras e escrevi tal reflexão:
Olhar as pessoas como pessoas

Olhar as pessoas como pessoas, talvez seja o maior desafio na vida que levamos atualmente, é comum termos a sensação de que, sem um sobrenome, cargo, boa aparência, títulos não somos muita coisa. Infelizmente, ainda nos deparamos com pessoas que dão demasiado valor ao que se tem (ou o que se aparenta ter) e nada de valorizar o que se é. A essência do ser humano, não está em sua conta bancária, muito menos no sobrenome em que se carrega, nem no cargo que se ocupa, nem na marca que veste. 
Precisamos ver, vendo as pessoas, não podemos nos dar ao luxo de nos julgarmos superiores a quem quer que seja, até porque não somos! Também é comum vermos pessoas que tentam nos vender uma imagem, de pessoa comprometida com o social, com as pessoas mais necessitadas, a quem chamamos de politicamente correto, quando na verdade, elas simplesmente incorporam um papel, vence as lutas diárias, no âmbito do ter, mas não convecem no âmbito do ser...