A cada dia que se passa reflito sobre a importância do abraço, há quem diga que para alcançar a felicidade temos de abraçar no mínimo 25 pessoas por dia!
Mas, não é abraçar por abraçar. Vou além, o poder curativo que tem o mesmo, por tantas vezes nos sentimos tão sós, vazios que a vontade é nos fundirmos em alguém. Por qual motivo não damos a oportunidade de que alguém nos abrace? Vivemos tão incrédulos com as pessoas, com o mundo, que não nos permitirmos grandes contatos, isso pouco a pouco nos adoece, nos causando extremo mal. O tempo vai passando sem que seja possível conhecer e ser conhecido, passamos sem existirmos, vemos sem ver, conversamos sem compreender, beijar na boca sem amor, quando chega aquele ponto onde temos mais contatos profissionais, do que amigos, o que fazer?
Sugiro uma campanha, uma corrente, vamos nos adotar, adotemos uns aos outros, numa infindável corrente de amor ao próximo e a nós mesmos, amemos sem interesses, sejamos carinhosos sem distinções, tentemos sempre sermos melhores que ontem, o tempo é curto, a vida passa num instante.
Não adiantará só reclamar, a sociedade não mudará sozinha sem que haja a legítima mobilização de cada participante dela. Abraçar e ser feliz são uma questão de escolha, pois é através das nossas escolhas que temos sempre, o destino merecido.
A energia transmitida no abraço é tão intensa que proporciona um equilíbrio no exato instante do ato. Que pode ser acrescido de um afago nas costas e palavras de conforto, que andam tão fora de uso nos nossos dias.
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